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Aplicação das leis no digital
Roubo digital
Remoção de informações
Marco Civil
Lei de acesso a informação
Proteção aos dados
Registro de propriedade intelectual
Somos um escritório de advocacia especializado em Direito Digital
O mundo digital está cada dia mais presente na sociedade, com o avanço da tecnologia e o crescimento da internet, paralelo a isso, acabam surgindo também conflitos digitais. Surge uma necessidade de definir padrões de comportamentos em redes sociais, sites, blogs e assim, escritórios de advocacia especialistas na área se fazem cada vez mais necessários para lidar com esses problemas.
O QUE É O DIREITO DIGITAL
É um conjunto de normas, aplicação e regulação das relações jurídicas feitas no âmbito digital. Ele cria padrões e regras para que as relações que acontecem no meio on-line ocorram de maneira respeitosa. Se com o uso da tecnologia as pessoas enviam e recebem informações, realizam negócios, emitem opiniões, tudo isso precisa de uma regra, uma diretriz. Uma de suas principais finalidades é impedir a prática de ações lesivas por meio da responsabilização do praticante pelos danos gerados. Como as relações criminais, cíveis, comerciais, tributarias, familiares e afins migraram para o ambiente digital, o Direito teve que acompanhar essas mudanças e se adaptar para praticar nesse novo cenário.
Neste sentido, o Direito Digital é ponto cada vez mais central no cotidiano brasileiro. É a área, afinal, que trata de questões como:
- Proteção de Dados Pessoais: Com a quantidade crescente de informações pessoais armazenadas e compartilhadas online, a proteção de dados é uma questão crítica. O Direito Digital regulamenta como as empresas podem coletar, armazenar e usar informações pessoais para garantir que as pessoas tenham controle sobre suas informações pessoais e que elas sejam tratadas de maneira segura e confidencial.
- Direitos Autorais: O Direito Digital também regulamenta questões relacionadas a direitos autorais e ao uso de conteúdo online, incluindo questões como direitos de reprodução, distribuição e adaptação de obras.
- Privacidade na Internet: Também faz parte do escopo do Direito Digital pensar em questões relacionadas à privacidade na internet, incluindo o monitoramento de atividades online e o uso de cookies e outros rastreadores.
- Segurança Cibernética: Com a crescente quantidade de informações sensíveis armazenadas e compartilhadas online, a segurança cibernética é uma preocupação crescente. O Direito Digital regulamenta questões relacionadas à segurança de dados e à proteção contra ataques cibernéticos.
- Comércio Eletrônico: O Direito Digital também regulamenta questões relacionadas ao comércio eletrônico, incluindo questões de contratação, pagamento e entrega de bens e serviços online.
Agora que já entendemos o que é o Direito Digital, confeccionamos abaixa uma lista com os principais tópicos de atuação de um advogado especialista em Direito Digital, com o objetivo de facilitar a leitura e o entendimento do leitor:
- Privacidade de dados: Regulamentação do uso, armazenamento e compartilhamento de informações pessoais online;
- Segurança cibernética: Prevenção e resposta a ameaças à segurança online, como ataques de hackers e malware;
- Propriedade intelectual: Proteção de direitos autorais, marcas registradas e patentes no ambiente digital;
- Direitos do autor: Regras que regem a proteção dos direitos autorais de conteúdo digital, incluindo música, filmes e livros eletrônicos;
- E-commerce: Regras que se aplicam às transações comerciais realizadas online;
- Responsabilidade civil: Responsabilidade por danos causados por atividades online, incluindo difamação e invasão de privacidade;
- Direito do consumidor: Regras que protegem os consumidores que compram produtos ou serviços online;
- Jurisdição: Regras que definem qual jurisdição tem autoridade em casos de atividades online transnacionais;
- Neutralidade da rede: Regras que garantem o acesso igualitário e sem restrições à internet.
NORMAS QUE REGULAMENTAM O DIREITO DIGITAL e os DESAFIOS
Com o surgimento dos conflitos digitais, surgiu também a necessidade de se criar normas para tratar acerca do tema. Por isso, nos últimos anos, algumas leis nesse sentido foram promulgadas, como o Marco Civil da Internet, primeira lei a abordar sobre a utilização da web no país, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Além da adaptação das leis, as principais normas criadas pelo Congresso Nacional, são as seguintes:
- Lei dos Crimes Informáticos: certas condutas são consideradas crimes como invadir um computador, celular alheio e interromper fraudulentamente o serviço telefônico, telegráfico ou de internet
- Marco Civil da Internet: como já vimos acima, ele fixa as diretrizes do uso da Internet no Brasil, e determina que esse ambiente é regulamentado pelas regras de Direito Civil, do consumidor, comercial, e outros
- Código de Processo Civil: cria normas para o desenvolvimento do processo judicial eletrônico
- Lei de acesso a informação: define a disponibilização das prestações de contas dos entes públicos com o uso da tecnologia da informação.
Há muitos desafios na busca por uma regulamentação adequada para o ambiente digital:
- Insegurança: há muitas duvidas sobre como pensar no Direito em uma sociedade tecnológica e cada vez mais avançada. As leis responsáveis por segmentar as relações digitais ainda estão escassas e precisam de mais clareza
- Velocidade da tecnologia: as mudanças são muitas e aparecem a cada minuto no mundo digital. Mesmo com o esforço dos operadores de Direito e Legisladores existem uma grande incerteza no ambiente digital.
- Abrangência da regulamentação: todos os dias aparecem novas formas de realizar comercio, pagar impostos, cometer crimes, etc. Por isso o Direito Digital precisa de uma regulamentação abrangente, exigindo normas adequadas para as condutas humanas por trás de toda essa tecnologia.
ATUAÇÕES DO ADVOGADO
Quem se dedica ao Direito Digital pensa de uma maneira mais ampla e isso ocorre porque as relações humanas foram totalmente transformadas com o avanço da tecnologia e não há prazo para que essas mudanças se encerrem.
Entre os assuntos por ele tratados, temos:
- Crimes virtuais
Crimes digitais são atividades ilegais que ocorrem em ambientes digitais, como a internet, redes sociais, computadores e dispositivos móveis. Alguns exemplos incluem: - Hacking: Invadir ou interferir em sistemas ou redes de computadores sem autorização;
- Phishing: Enviar mensagens fraudulentas para obter informações sensíveis, como senhas ou informações bancárias;
- Cyberstalking: Usar a tecnologia para perseguir ou assediar uma pessoa;
- Roubo de identidade: Usar informações pessoais de outra pessoa para se passar por ela;
- Difamação e calúnia na internet: Publicar informações falsas ou difamatórias sobre alguém na internet;
- Fraude eletrônica: Usar a tecnologia para perpetrar fraude ou estelionato;
- Pornografia infantil: Produzir, distribuir ou possuir material pornográfico envolvendo crianças.
- Violação de privacidade: A privacidade na era digital é uma questão importante, especialmente em relação ao uso de informações pessoais pelas empresas de tecnologia. Isso pode incluir tanto questões de segurança da informação, proteção a ataques, quanto temas relativos à LGPD.
- Compliance digital: Compliance digital é o conjunto de medidas, processos e práticas adotados por empresas e organizações para garantir o cumprimento de regulamentos, leis e normas relacionados à tecnologia e à proteção de dados.
Isso inclui, por exemplo, a proteção de dados pessoais, a segurança da informação, a privacidade dos usuários, a conformidade com regulamentos de comunicações eletrônicas e outros aspectos.
O objetivo da compliance digital é assegurar que as empresas e organizações estejam alinhadas com as regulamentações aplicáveis e protejam os dados e informações dos usuários e das partes interessadas. Essa conformidade com regulamentos e leis digitais é importante para evitar sanções administrativas, multas, danos à reputação e perda de confiança do público.
- Bitcoin e criptomoedas: Cada vez mais, a inserção das criptomoedas em nossa sociedade se torna uma prática. Como toda prática, existem efeitos e implicações na vida real. Neste sentido, a segurança jurídica de todas as transações precisa ser garantida, tornando-se parte da atividade de um advogado especialista em direito digital.
- Danos morais por ações em redes sociais.
Ações de danos morais por ações em redes sociais são prejuízos à dignidade, honra e imagem de uma pessoa, decorrentes de ações ilegais ou imorais cometidas em redes sociais. É o caso, por exemplo, da divulgação de informações falsas ou difamatórias, violação de privacidade, cyberbullying, entre outras.
De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, a responsabilidade por danos morais em redes sociais pode recair sobre o autor da ação ou sobre o provedor do serviço de rede social, caso tenha havido conhecimento ou dever de impedir a prática do ato ilícito. Neste sentido, as mesmas regras aplicáveis e danos morais no cotidiano se aplicam às redes sociais.
- Herança digital
Na medida em que perfis e contas de diversas plataformas se tornam verdadeiros impérios digitais com impactos financeiros no mundo off-line, a questão sucessória destas contas virou matéria de discussão jurídica. Completamente abstratas, mas de impactos muito reais, contas e conteúdos digitais passaram a ser parte da composição de herança, sendo legalmente previstos e devendo ser incluídos no inventário, quando apresentam qualquer tipo de valor.
- Consultoria sobre a LGPD
Para todas as empresas que lidam com dados pessoais, a LGPD pode gerar até mesmo calafrios, especialmente desde que suas punições passaram a ser aplicadas.
O fato é, porém, que essa transição e acompanhamento da observação à LGPD não precisa ser tão traumática. Com uma consultoria e assessoria sobre a LGPD, um escritório de advocacia especialista em Direito Digital é capaz de apontar as ações necessárias para a aderência às regras, enquanto o negócio pode focar naquilo que é especialista em fazer.
- Assessoria para e-commerces
Assim como uma loja precisa de assistência jurídica, o e-commerce precisa contar com seu escritório de advocacia. E se ele for especialista em direito digital, é ainda melhor!
De forma geral, um e-commerce está muito próximo de uma loja tradicional, mas apresenta os diferenciais de métodos de pagamento, regras do consumidor e questões relacionadas a anúncios, LGPD, compliance digital, etc. Por isso, unir os dois mundos exige um conhecimento específico eficiente.
- Preservação de direitos em jogos digitais e redes sociais
Assim como contas e perfis em redes sociais adquiriram valor patrimonial significativo e precisaram fazer parte das questões relacionadas à herança, contas em plataformas de jogos também são extremamente valiosas para vários indivíduos pelo mesmo motivo. Para muitas pessoas, o acesso a essas plataformas é um sustento de vida.
Sob tal ótica, banir alguém de uma plataforma pode indicar a perda do próprio sustento. Para piorar a situação, tais banimentos e afastamentos nem sempre acontecem por um motivo legalmente recebido no ordenamento jurídico brasileiro.
Por isso, é comum que pessoas recorram à justiça para manterem o direito de realizar suas atividades normalmente nas plataformas que utilizam, de forma a não terem o sustento impedido em função de uma decisão arbitrária da própria plataforma. Assim, preserva-se a capacidade de obtenção de renda do usuário.
- Assessoria jurídica para produção de conteúdo
No mundo digital, é comum observar pessoas dizendo que “conteúdo é rei”, afinal, é o conteúdo que movimenta todas as redes sociais e a maioria dos sites, gerando audiência e negócios para os usuários.
Mas como tudo que tem grande exposição, um conteúdo que afete algum direito de outro usuário pode gerar uma dor de cabeça e tanto, com potencial de acabar se tornando um processo judicial com indenizações a serem pagas para o ofendido.
Neste sentido, a atuação de um escritório de advocacia especialista em direito digital funciona tanto para assessorar quanto trazer segurança a uma certa linha editorial, de forma que não gere transtornos futuros. Ainda, poderá atuar em casos em que alguém tenha se sentido atacado por algum tipo específico de conteúdo.
- Blindagem da propriedade intelectual e industrial
Textos, fotos, vídeos, músicas, podcasts, softwares, aplicativos, códigos de programação, projetos, ilustrações e uma infinidade de outros meios que são mostrados no mundo digital também são protegidos por direitos do autor em relação à propriedade intelectual e à propriedade industrial.
Em um cenário tão difuso quanto a internet, o direito digital tem a difícil tarefa de saber como estão sendo utilizadas as propriedades de seus clientes e agir em relação ao uso incorreto delas. Desta forma, é essencial haver um trabalho consultivo no sentido de monitorar de forma recorrente o andamento destes usos, evitando que as situações se compliquem por algum tipo de inobservância.
- Estabelecimento de contratos por meios digitais
Assim como tantas outras temáticas do direito digital, os contratos assinados digitalmente não são diferentes daqueles assinados em papel em caneta. No entanto, o uso dos meios apropriados podem garantir muito mais segurança jurídica por parte dos contratantes, evitando dores de cabeças futuras.
O fato é que um trabalho consultivo nesta área é capaz de garantir uma segurança muito valiosa para todos os envolvidos, além de permitir gerar escalabilidade para negócios que lidem com um grande volume de contratações, evitando o trânsito de documentos e arquivos que podem gerar problemas, até mesmo sob a ótica da LGPD.
CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS
Essa é uma dúvida muito comum. Questões como: “Como alguém pode ser considerado estelionatário por ter aplicado um golpe no WhatsApp se a lei que define o estelionato é anterior à própria internet?” podem parecer complexas, mas existe uma resposta simples.
Leis são escritas para considerar cenários abstratos. Quando há um fato concreto, interpretá-lo-á para entender qual definição abstrata ele se aplica. Pense em uma ameaça: Não é necessário prever a existência de um telefone, de um telegrama, de cartas ou de redes sociais para que se entenda que uma ameaça existe mesmo fora de um contexto presencial, certo?
O mesmo se aplica a qualquer outra interação digital, sejam crimes, negociações, contratos, transações financeiras, diálogos. Tudo que existe no mundo analógico e pode ser replicado no mundo digital terá consequências jurídicas equivalentes. Este é um tema pacificado no ordenamento jurídico brasileiro, não havendo questionamentos sobre a validade dessa interpretação.
Crimes cometidos nas redes sociais podem gerar consequências jurídicas?
Se você leu a resposta para a pergunta anterior, certamente já sabe a resposta desta aqui. De qualquer forma, não custa repetir. Sim, crimes cometidos nas redes sociais podem ser punidos na justiça.
Quando certa ação considerada criminosa é realizada nas redes sociais, ela pode ser enquadrada como crime digital ou não, sendo punida de acordo com as leis penais relacionadas a esses crimes. Alguns exemplos de crimes cometidos nas redes sociais incluem:
- Difamação e Calúnia Online: Publicar informações falsas ou enganosas sobre alguém com a intenção de prejudicar sua reputação;
- Discriminação: Discriminar ou prejudicar alguém com base em sua raça, gênero, orientação sexual, religião, entre outros fatores;
- Ameaças: Fazer ameaças ou incitar a violência contra outras pessoas nas redes sociais;
- Roubo de Identidade: Usar informações pessoais de outra pessoa sem autorização para se passar por ela nas redes sociais.
Em alguns casos, as redes sociais também podem ser obrigadas a fornecer informações para as autoridades investigarem crimes cometidos em suas plataformas. Além disso, redes sociais podem amplificar os danos de um crime, aumentando sua gravidade e sua consequente punição.
Contratos digitais também são válidos?
Sim, contratos digitais são válidos e têm o mesmo valor jurídico que os contratos tradicionais, desde que algumas condições sejam atendidas. De acordo com a legislação brasileira, contratos digitais são considerados válidos se:
- As partes tiverem capacidade de contratar;
- As partes tiverem consentido livremente aos termos do contrato;
- O contrato estiver claramente redigido e entendível para as partes envolvidas;
- O contrato estiver assinado eletronicamente com uma assinatura eletrônica válida e segura, como uma assinatura digital;
- O contrato estiver registrado em um sistema confiável e seguro que permita a identificação das partes e o acesso ao conteúdo do contrato.
Neste sentido, o fato de ser digital não impede a validade do contrato. Pelo contrário, trata-se de um meio com condições de fornecer históricos e validações que trazem segurança jurídica ao documento assinado, além de toda a praticidade que os novos meios proporcionam.
- Posso processar alguém que ofendeu a mim ou minha família em redes sociais?
Se for possível comprovar que a ofensa teve danos ou riscos, é perfeitamente possível processar. Via de regra, pode-se pensar que qualquer ofensa que geraria impactos em uma ocasião de convívio presencial também gera impactos em uma circunstância de rede social.
Isso quer dizer que ofensas graves, como ameaças, difamação, calúnia ou injúria podem gerar danos que exijam reparação na justiça. Além disso, algumas ofensas representam crimes de natureza pública, podendo gerar penas que envolvam prisão. Por isso, é necessário buscar ajuda de um advogado especialista em direito digital imediatamente para lidar com a situação.
A IMPORTÂNCIA DO ADVOGADO
O advogado especialista te ajuda a aplicar e interpretar as leis, ajudando empresas e pessoas a navegar em questões relacionadas a privacidade, segurança, propriedade intelectual e comércio eletrônico.
Te auxiliam em contratos relacionados a tecnologia, licenciamento, revisão, negociação, fornecimento de serviços, ajuizamento de ação quando há crime, e outros.